estou farto! à pelo menos dez anos que nos pedem sacrifícios e neste mesmo período não se viu o mínimo de esforço para reduzir a despesa, pelo contrário, aumentou-se a dita cuja. basta desta gente mentirosa que só tem como objectivo servir-se a si e o seu bando de abutres.
não sou extremista mas é impossível ficar impávido e sereno nos dias que correm com esta bandalheira. já não nos basta ter o país endividado da forma como está e ainda temos que comer com a cambada de irresponsáveis que estão no governo e na oposição.
como é que é possível que o município de Serpa tenha gasto mais de três milhões de euros para iluminação de natal, porque raio é que as empresas públicas não são auditadas, porque razão existem tantos cargos de chefia na função pública e em muitos casos com regalias de carro e telemóvel, porque razão os gestores públicos ganham mais que o primeiro ministro e o presidente da republica, qual a lógica (que justifique) das parcerias publico-privadas, para quê a figura do governador civil, por que é que o banco de portugal emprega novos colaboradores e de imediato lhes oferece cursos de inglês (a pagar).....quando podia recrutar colaboradores já com essa valência, para quê 230 deputados, para quê mais de 4 mil freguesias, por que é que temos que pagar salários milionários a pivots da rtp, porque é que não se tributam as mais valias do negócio pt-vivo, porque é que os bancos só pagam cerca de cinco por cento de irc, para quê, porquê, porquê, porquê.......
temos que exigir que se criem mecanismos (por via da constituição ou outros) para prevenir que enganos destes não sejam possíveis. há que promover um debate público para que toda a sociedade participe, se esclareça e para que as ideias daí resultantes possam ser aplicadas. infelizmente está visto que aqueles que mandatámos para esse fim não têm competência para levar este barco a bom porto.
por fim, seria também necessário encontrar uma forma democrática de limitar o espaço de opinião da comunicação social. estes são dos maiores culpados pela situação em que estamos. os órgão de comunicação social associados a uma classe política pouco evoluída que o que quer é aparecer na televisão geram em grande medida a maior parte dos conflitos entre os partidos que nos representam. todos sabem que o que mais vende é drama.
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